quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Os Benefícios da Fé - III


Os Benefícios da Fé – III


É maravilhoso saber que assim como Abraão, quando colocamos toda nossa fé em Deus, temos todas as condições de irmos além das expectativas. É mais gostoso ainda quando percebemos que essa fé, Deus nos deu para que nos relacionássemos com Ele, ou seja, Deus queria que eu e você tivéssemos um relacionamento fértil, proveitoso e duradouro com Ele.
Em toda a Bíblia podemos observar que a fé que remove montanhas, que faz andar pelas águas, abrir o mar, curar enfermos, expulsar demônios, não tem nada de especial e pessoal; ao contrário, é a mesma fé que nós podemos ter e alcançar; sendo assim, nada nos impede de viver o Sobrenatural de Deus, de ir além das expectativas como Abraão (Rom. 4.18), de sermos justificados e ainda mais! Esse ainda mais, iremos estudar hoje.

O Terceiro Benefício da Fé é: Aliviar o peso.
Pode parecer estranho, mas aliviar o peso é uma das características da pessoa que tem e anda pela Fé. Lógico que não estamos tratando de Peso/Kg, de massa corporal, mais sim do peso da Vida, do peso da Espera, do peso do fracasso, da falta de força e ou capacidade, do peso do Pecado e também do peso da Condenação.
Alguns textos da Bíblia nos mostram claramente que o aspecto emocional e “psicoespiritual” do indivíduo com Fé, mudam:
1. Davi – I Samuel 17.37-39;41-42;45-46
a. Davi, não quer equipamentos de guerra, eram pesados!
b. Davi foi desprezado por não ter tamanho nem armas
c. Davi é aliviado, pois não depende dele, vai em Nome do Senhor dos Exércitos!
2. Ezequias – II Reis 19.14-20;32-34
a. Ezequias não tinha condições de guerrear, isto era um peso! Mas quando ora ao Senhor entrega tudo.
b. Recebe a palavra de conforto de Deus: Eu te OUVI!
3. Os discípulos – Mat. 28. 19,20
a. Eles têm a ordem, parece ser Grande e Pesada!
b. Mas tem a promessa, ele estará convosco!




Alivie o Peso, Tenha Fé!
Pr. Joaze Lima
www.vivasuafe.blogspot.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Os Benefícios da Fé - II

Os Benefícios da Fé - II

Em toda a Bíblia podemos ver e perceber que a fé não é só uma característica do ser humano. A Fé é também o meio pelo qual Deus em sua infinita misericórdia tem acesso a nós e nós a Ele. Olhando dessa maneira poderemos perceber que o valor da fé em nossas vidas é imenso; também podemos observar que sem essa fé, estaríamos presos dentro de nossa humanidade e pecaminosidade.
No livro de Hebreus no capítulo 11 verso 6, a palavra nos diz que: “Sem fé é impossível agradar a Deus”; gostaria de acrescentar e dizer que:
1. Sem fé é impossível chegar a Deus.
2. Sem fé é impossível conhecer a Deus
3. Sem fé é impossível desfrutar a graça e o amor de Deus
Partindo desses princípios daremos continuidade ao nosso estudo vendo o segundo Benefício da Fé.

Indo além das Expectativas – Rom 4.18

Todo o texto do capítulo quatro de romanos vai falar de Fé, e ao descrever sobre fé o apóstolo vai usar como exemplo para sua definição a apologia (defesa) a vida e a pessoa de Abraão; Esse dispensa apresentações, o único detalhe que gostaria de reforçar sobre Abraão está no verso 3 onde diz: “Abraão creu (teve fé) em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça”. Esse texto vai exatamente de encontro com nosso último estudo.
Mas nosso texto de hoje está no versículo 18, onde diz que: “Abraão, esperando contra a esperança, creu...”. Quando olhamos esse texto é de se estranhar pois parece redundante e estranho. Como se espera contra a esperança? Como Crer contra a Crença? Como ter fé, diante da certeza?
Abraão está já com o corpo adormecido tendo 100 anos (vs.19), a esperança de vida dele já era debilitada; Ana com a idade avançada também não tinha mais condições e vitalidade, assim como Abraão, para ter filhos. A esperança deles era essa, não tinha mais condições de terem filhos para que assim pudessem cumprir ou ver cumprir a promessa divina de “ser pai de muitas nações” (Gn. 12.3; 15.4,5). Essas eram as expectativas de Abraão, mas bem-aventurado é quem tem Fé em Deus, pois esse vai além das Expectativas e das esperanças (humanas), afinal, os planos de Deus são maiores e mais altos que os nossos, assim como os caminhos e as expectativas de Deus para nós.
O segundo benefício da Fé é exatamente esse: Ir além das expectativas. Através da fé em Deus podemos crer e esperar Nele, mesmo quando tudo em nossa volta diz ao contrário; Mesmo quando as circunstâncias em que vivemos são adversas e nos fazem depreciar-nos, devemos manter nossa fé em Deus, nossos olhos e objetivos fitos Nele, pois ele virá e fará o bem lhe aprouver!
Tenha sua vida focada em Fé no Senhor Deus e você irá além das Expectativas, tenha fé contra toda esperança humana!


Que o pai das luzes ilumine sua Fé!
Pr. Joaze Lima
www.vivasuafe.blogspot.com

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

E o povo de Deus? Onde Está?



MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'
'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social. Plínio Delphino, Diário de São Paulo.O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca aprecieio sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa dacabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.E quando você volta para casa, para seu mundo real?Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!


Não dá para não perguntar: E o povo de Deus onde Estava?

Pensemos nisso, e na pergunta de Cristo: "Quem é seu Próximo?"

Deus nos dê sua misericórdia!

Pr. Joaze Lima

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ea Bíblia tinha Razão

Fizeram para mim essa pergunta esses dias, e como não soube responder fui procurar estudos mais específicos e achei esse, que em muito acrescentou a minha fé... afinal.. Fé também é Ciência!
Deus abençoe, Boa leitura
Que diz a Bíblia sobre os dinossauros?
Os autores bíblicos conheceram animais, enormes, possíveis remanescentes de grandes répteis
Uma das perguntas mais freqüentes que tenho ouvido é acerca da existência dos dinossauros. A dúvida fundamenta-se no fato de que a Bíblia não se refere especificamente àqueles animais, que teriam vivido muitos milhões de anos atrás. Afinal, devemos ou não acreditar naquilo que aparece como científico no ambiente secular? Para a surpresa de muitos, podemos afirmar categoricamente que a existência dos dinossauros não representa problema para quem é cristão e crê na Bíblia. Ao contrário, existem textos da Escritura que podem, sim, ter sido escritos em referência a eles. Pela perspectiva da ciência apresentada em nossos currículos escolares, os dinossauros foram répteis, muitos deles enormes, que viveram na Terra em um passado remoto. A maioria dos cientistas parece concordar com tese de que eles desapareceram há cerca de 60 milhões de anos, restando apenas fósseis como prova de sua existência. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que é bastante razoável admitir uma idade bem antiga para o nosso planeta. O texto da criação, em Gênesis 1, não deve ser interpretado literalmente. O foco do texto é literário, e os dias da Criação não podem ser avaliados mediante nossos parâmetros. Uma Terra muito antiga não contradiz as Escrituras; portanto, a criação dos animais parece ter ocorrido muito tempo atrás – bem mais que os seis mil anos propostos por determinadas correntes teológicas. A grande dificuldade, e aparentemente a única realmente séria, é a suposta impossibilidade da convivência entre seres humanos e dinossauros. Se os grandes répteis desapareceram há tanto tempo, como é possível que o homem os tenha conhecido? Aliás, será por isso que a Bíblia não os menciona? Talvez a resposta para tais questões não sejam tão difíceis. Surpreendentemente, muitas histórias e lendas de diversos povos mencionam animais e monstros impressionantes. Quase todas as civilizações antigas fizeram referência a bichos descomunais. Mitos como o do dragão são quase que universais. Por que será? Seria apenas imaginação, ou teriam estes povos tido contato com seres enormes, hoje extintos, e feito descrições imaginativas a seu respeito? Os antigos vikings, por exemplo, mencionavam monstros marinhos como o hafgufa e o lyngbakr, que posteriormente foram chamados de kraken. A princípio, muitos pensaram que tudo não passava de crendice daquele povo marítimo, ancestral dos escandinavos – mas a descoberta recente, nas profundezas abissais, de polvos e lulas gigantes mostrou que tais referências míticas tinham sua fundamentação na realidade. As Escrituras Sagradas também mencionam animais enormes que algumas traduções tentaram comparar a crocodilos e hipopótamos. Mas a sugestão dos tradutores não subsiste ao exame do texto. De fato, o Antigo Testamento menciona criaturas como Raabe (Sl 87.4; 89.10; Is 51.9), Tanin (Jó 7.12 ; Sl 74.13; 148.7; Is 27.1; Is 51.9; Ez 29.3; 32.2), Beemote (Jó 40.15) e Leviatã (Jó 3.8; 41.1; Sl 74.14; 104.26 e Is 27.1). A descrição desses animais surpreende, pois em nada lembra criaturas conhecidos. O Leviatã, citado em Jó 41.7-33, por exemplo, lembra mais um dragão: “Você consegue encher de arpões o seu couro, e de lanças de pesca a sua cabeça? (...) Esperar vencê-lo é ilusão; apenas vê-lo já é assustador. Não deixarei de falar de seus membros, de sua força e de seu porte gracioso (...) Quem se aproximaria dele com uma rédea? Quem ousa abrir as portas de sua boca, cercada com seus dentes temíveis? Possuem fileiras de escudos firmemente unidos; cada um está tão junto do outro que nem o ar passa entre eles; seu forte sopro atira lampejos de luz (...) Seu peito é duro como pedra, rijo como a pedra inferior do moinho. Quando ele se ergue, os poderosos se apavoram; fogem com medo dos seus golpes (...) Seu ventre é como caco denteado, e deixa rastro na lama como o trilho de debulhar. Ele faz as profundezas se agitarem como caldeirão fervente, e revolve o mar como pote de ungüento.” Já o Beemote é descrito no mesmo livro de modo semelhante à imagem que se faz hoje dos dinossauros: “Ele come capim como o boi. Que força ele tem em seus lombos! Que poder nos músculos do seu ventre! Sua cauda balança como o cedro; seus ossos são como canos de bronze, e seus membros são varas de ferro (...) Quando o rio se enfurece, ele não se abala; mesmo que o Jordão encrespe as ondas contra a sua boca, ele se mantém calmo. Poderá alguém capturá-lo pelos olhos, ou prendê-lo em armadilha e enganchá-lo pelo nariz?” (Jó 40.15-24). O Leviatã e o Beemote merecem maior atenção pela sua descrição detalhada, mas ainda vale lembrar de Raabe, traduzida por monstro dos mares (Salmo 89.10 e Isaías 51.9), que simboliza o poder do Egito (Salmo 87.4 e Ezequiel 29.3). Já Tanin, quando o termo se refere a um grande animal aquático, o sentido é de um monstro das profundezas (Jó 7.12), serpente das águas (Salmos 74.13; Isaías 27.1), serpente marinha (Salmo 148.7). Quando os estudiosos se deparam com esses textos, a atitude deles varia. Alguns sugerem que tudo não passa de pura mitologia dos judeus do passado. Outros tentam relacionar as descrições com animais conhecidos hoje, ou que tais relatos são meramente poéticos. Mas outra possibilidade é de que os autores bíblicos, de fato, conheceram animais enormes, possíveis remanescentes de grandes dinossauros, e deixaram escritas suas impressões sobre os mesmos. Vale ressaltar que “monstros” como esses ainda existem, mesmo que nem todos sejam parentes dos dinossauros; logo, é bem possível que existissem muito mais em tempos antigos. Nos dias de hoje, temos espécies como as serpentes sucuri e píton, que atingem mais de 10 metros de comprimento, e lulas gigantes maiores ainda. Entre os répteis quadrúpedes, o crocodilo do Nilo, que ultrapassa os sete metros,e o dragão de Komodo, que chega a quatro, são praticamente dinossauros vivos. O maior animal dos dias de hoje, a baleia azul, ultrapassa os 30 metros de comprimento e pode pesar 150 toneladas, dimensões semelhantes à de um brontossauro, espécie extinta de dinossauro da qual só restaram alguns ossos petrificados. Além disso, mistérios e lendas sobre possíveis animais gigantescos são muito comuns. Vale lembrar o chamado monstro de Loch Ness, que viveria na Escócia. As referências bíblicas, associadas ao fato de que quase todos os povos antigos deixaram como legado escritos e objetos de arte mostrando criaturas gigantes – que bem poderiam ser dinossauros mencionados pela ciência moderna, como o diplodocus, o tricerátops, o pterodáctilo ou o mais famoso deles, tiranossauro rex, astro de diversos filmes sobre a Pré-História –, sugerem que pelo menos algumas espécies desses répteis tenham vivido em tempos mais recentes e contemporâneos ao homem. Alguns chegaram a identificar o Beemote com o braquiossauro e o Leviatã com o cronossauro. Ainda que a questão ainda esteja longe de ser resolvida, é preciso ressaltar que não há qualquer incoerência e contradição em crer na Bíblia e admitir a existência dos dinossauros. É possível até mesmo que os autores bíblicos tenham tido algum contato com espécimes remanescentes, já imaginou?

Pr. Luiz Sayão
Deus Abençoe

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Benefícios da Fé - I


Os Benefícios da Fé
Sabemos que a Fé, é uma dádiva que Deus deu aos homens em sua formação (Rm 12.3). Somos seres espirituais e como tais têm em nós a Fé. Essa mesma pode ser usada de maneira espontânea a livre, pode também ser direcionada a muitas coisas e pessoas. Vemos na história humana e em nossos dias que o homem sempre esteve ligado a algum tipo de “deus”, sempre preso a algum tipo de crença, superstição ou até determinava rituais para que com eles obtivesse: chuva, alimento, fertilidade, felicidade e etc.
Também não há como negar, que a mesma fé (entende-se fé como crença ou esperança) pode ser usada para o bem e para o mal; fato é que alguns crêem que se fizerem determinados ritos podem enviar algum tipo de “maldição a outrem”ou simplesmente que a crença nele possa fazer dele alguém “abençoado” ou digno de receber bênção; é possível que a crença em um ritual faça a pessoa se flagelar para assim alcançar alguma coisa além de suas forças humanas.
Mas o que a Bíblia nos diz sobre essa Fé? Quais benefícios essa dádiva divina pode me trazer? Qual seria o desejo de Deus aos nos presentear o poder da Fé?
Nessa série de estudos intitulada: Os Benefícios da Fé. Gostaríamos de nos aprofundar em alguns temas e verdades bíblicas sobre a Fé, e as bem-aventuranças que ele trás àquele que depende dela, ou se firma nela para exercer sua espiritualidade a Deus.
Começaremos hoje com a Justificação no texto de Romanos 5.1

1 – Justificação
Voltando as páginas da Bíblia ainda no livro de Romanos até o capítulo 4 versículo 6, encontraremos o apóstolo Paulo nos informando: “a felicidade do homem a quem Deus credita justiça” (Rm.4.6-NVI)
Segundo Millard, Justificação é o ato de Deus declarar que os pecadores são justos aos seus olhos[1]. É uma questão de sermos perdoados por não termos cumprido as expectativas de Deus para nossas vidas e recebermos agora uma declaração de que cumprimos tudo aquilo que a lei exigia de nós.
Justiça no Antigo Testamento era Tsãdaq que significa “ser justo” ou “conformar-se com a lei” (I Sam 24.17). A idéia é que a justiça exige que os ímpios sejam punidos pela Lei mas já no Novo Testamento a justificação seria uma ação de Deus de colocar em nós justiça através da morte expiatória de Cristo. Expiatória, pois expiou, retirou, levou de nós a culpa da lei, o que nos incriminava na lei foi expiado por Cristo. Ainda assim a Justificação não nos torna santos, a santificação deve ser feita por nós com o auxílio do Espírito Santo. Seria como um Juiz absolvendo um acusado, e não de alterar sua condição espiritual.
Este é o primeiro Benefício que estudaremos da Fé, pois é Fé que nos leva a justificação. Rm. 3.22.
Vamos então para nosso texto de Romanos 5:
· Vs.1 – vai nos dizer que fomos justificados pela fé. E temos ainda Paz com Deus.
o Paz com Deus, quer dizer que antes vivíamos em um tempo de ira de Deus para com nossas vidas, e não tínhamos intimidade com ele, afinal, éramos declarados pecadores e injustos mediante a lei.
· Vs.2 – acesso pela fé. A mesma fé que me justifica perante Deus me dá livre acesso para chegar perto dele.
· Vs.2 – Esperamos a Glória de Deus. Aqui Paulo está se referindo a glorificação que teremos a volta triunfal de Cristo, onde nossos corpos mortais serão transformados em corpo espiritual glorificado (I Cor 15:20-44).
· Vs.3 – mas não somente isso, ou seja, glória futura. Gloriamos também hoje nas tribulações da vida terrena.
· Vs. 3-5:
o Tribulação >>>> Perseverança
o Perseverança >>>> Caráter Aprovado (NVI) ou Experiência (RA)
o Caráter Aprovado >>>> Esperança que não Decepciona


[1] MILLARD, Erickson – Introdução a Teologia Sistemática, Ed. Vida Nova


Deus os Abençoe

Pr Joaze Lima

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

As angústias de uma porta de um banheiro



A história que vou contar é ao mesmo tempo sarcástica e medonha, mas o pior é que é verdadeira, e mesmo que você não seja homem e não saiba dessas sensações desastrosas que por vezes é engraçada, você saberá as peripécias que presenciamos do lado de fora.
Sou marido, amigo e cúmplice de uma mulher que deve passar um bom tempo indo ao toalete, diga-se de passagem: “um bom tempo” não quer dizer somente o tempo levado dentro do toalete, mas sim o número de vezes que ela vai lá. Logo, percebi que essa realidade era vivida por muitos, em seus lares, e essa característica tinha um ponto de encontro que em nosso caso foi o corredor de acesso aos toaletes do shopping. Vou chamar de toalete aquilo que por todos é chamado de banheiro, não para melhorar o português do meu texto, mas simplesmente para ser mesmo invasivo.
Após os primeiros e belos 25 minutos de passeio ao shopping, olhando vitrines e sonhando com a possibilidade de comprar algo, vem o aviso: “Vou ao toalete!”
_ Mas já? – respondo angustiado
_ É claro, estou com vontade! – ela retruca já em tom de indignação.
No momento, quem fica indignado sou eu, afinal, não faz uma hora estávamos em casa e pela demora para se arrumar e sair do toalete “caseiro” já tinha sanado suas necessidades.
Mas lá vamos nós, (nós, pois estou acompanhado de mais duas mulheres que inusitadamente concordam com o pedido). Resolvo ir também ao toalete, quem sabe faço alguma coisa: lavo o rosto, me olho no espelho, fico testando o secador de mão e de alguma forma o tempo passa e o terror do corredor é amenizado; Mas não há o que fazer e em menos de 2 minutos estou lá no tão famoso corredor! E é ali que as angústias tomam forma.
Talvez o pior de tudo é saber da demora e saber que não há o que fazer, então comecei a olhar para os lados, e percebi em volta de mim uns 5 homens: jovens, adolescentes, um senhor e até uma criança já desde cedo experimentando algo que o acompanhará pela sua vida. As feições são as mesmas! Não há o que olhar, em volta é só parede e homens com a mesma expressão! A cada olhada no relógio a dor cortante do tempo se vai e a sensação que ele parou.
Não há o que fazer! O celular já está quente de tanto ficar em nossas mãos sendo fuçados em todas as partes; talvez seja esse o melhor momento de descobrir as funcionalidades do aparelho, ou se não fazer aquela limpeza de contatos que há anos estão lá e não temos coragem para retirá-los. As mensagens são decoradas, e os jogos zerados e finalizados; de novo, àquela angústia volta a nos dominar!
Ninguém fala nada, não há expressões a não ser o desespero da porta se abrir e quem sai não é a sua esperada. Há também a expressão de alívio e desafogo no olhar daquele que tão esperançosamente vê-se se livrando daquele lugar ao vê-la sair!
A cada um que chega a posição também é bem parecida: Ele entra de cabeça baixa no corredor, como se fosse para uma sala de questionamento e dor! Depois de vê-la entrar encosta na parede dobra uma das pernas para trás e coloca o pé na parede, talvez seja uma posição confortável para os primeiros minutos e todos fazemos!
Também não podemos ficar olhando fixamente para porta, afinal, o que pensariam de nós quando nos visse olhar tão fixamente para aquele objeto de madeira que vai para lá e para cá, que hora nos trás dor, hora nos trás aflição, hora nos trás desespero e numa fração de segundo brilha como Sol e nos trás a alegria.
Em alguma dessas olhadas, vi que lá dentro tem um banco: de madeira, bem talhado e com vidro atrás!
_PRONTO! ­ - Minha mente afirmou! ­
_ Ta explicado, agora entendi!
Mas não era só eu que havia visto, logo, as passadas de mão na cabeça e o desespero tomou conta de todos no corredor.
Estão lá, sentadas tentando olhar para trás e ver o cabelo! Ou então se perguntam umas para as outras como estão às costas, o cabelo, o vestido.
As respostas para as perguntas feitas no corredor, talvez nunca venham! Mas já dá para entender o porquê não dá para ir ao toalete sozinha! Já dá para entender como cabem tantas ao mesmo lá dentro!
Ao vê-la sair à alegria e a superação toma conta do meu ser, mas ao olhar para os outros vejo a agonia e a revolta de saber que as que esperam ainda estão lá dentro.
Em minha mente a verdade de saber que não será está à primeira nem a última vez! Vem junto com a clássica pergunta, diga-se de passagem, sem resposta satisfatória: “Por que demorou tanto?”

Mais um dentre tantos que esperam!

Deus Abençoe!