
Ainda não aprendemos: Viver Juntos!
Eis aí, uma grande questão: Viver Juntos! Como é complexa essa relação, essa situação! Viver junto parece ser impossível ou humanamente impraticável, mas como não temos escolha, vamos convivendo.
Dessa expressão já se pode tirar alguns pensamentos interessantes, que nos levam e entender esse dilema. No dicionário on line, Priberiam, a palavra conviver significada: Viver com o outro, ter intimidade. Em muito dizemos que convivemos com determinada situação ou pessoa, convivo com tais ou quais pessoas! Mas com certeza não aprendemos a Conviver!
Vivemos todos juntos, na “casa comum” (planeta terra). Nela crescemos, desenvolvemos amizades que no princípio são inocentes, mas com o passar dos anos são cheias e interesses... Nela trabalhamos, servimos, amamos, choramos, pensamos, gozamos, alegramos! Tudo na grande Casa, convivendo com milhares ou pelo menos centenas de pessoas todos os dias, no ônibus, na esquina, na fila do pão, na escola, na empresa, nos banheiros públicos, em casa.
Em casa, enquanto âmbito familiar é onde esse termo conviver alcança, talvez, o ápice de sua aplicação e sentido. É em casa que conseguimos ou tentamos ter intimidade; ainda assim, é provavelmente o lugar onde mais nos machucamos, somos frustrados e frustrantes, maldosos e injustos. É dentro de casa que a máscara não tem vez, e os meus desejos, minhas prioridades e meus “negócios” têm de ser respeitados.
Assim, se aumentarmos nosso ângulo de visão, agora em nossos terrenos e espaços temos direito a fazer o bem quero e interessa, não importando se a água que eu consumo pode fazer falta para meu visinho em algum tempo! Já que pago, não tem problema o consumo de energia e de lixo exacerbado que tenho, estou no meu ‘direito’! (tem-se usado bastante esse termo).
Ainda não aprendemos a viver juntos, nossas atitudes não levam em conta o nosso próximo! Minhas posturas morais (enquanto culturais, e instituídas pelo meio, religião, sociedade e etc.) nem sempre é ético (enquanto princípio, e valor para o bem comum). “Tudo o que se pode fazer para se morar bem juntos, é moral e ético” ; olhando assim, minhas atitudes devem ser tomadas e equilibradas seguindo o crivo do bem ao próximo e do resultado dela à nossa casa comum.
CUIDEMOS ENTÃO!
Joaze Lima, Pr.